Houve um tempo em minha vida que ouvi pessoas dizerem: “se você atingir a média dê-se por satisfeito, pois a vida é muito difícil de ser vivida, o sucesso é para poucos...”. E passei muitos anos acreditando nisso, “correndo atrás” da tal da média, convencido que isso seria o máximo para mim. Então, mesmo com muitos percalços, aprendi mais da vida e dos seus desafios, descobrindo inúmeras capacidades que, com dedicação e afinco, pude trazê-las à tona e fazê-las vigorar em minha vida para ir além de tudo quanto me limitava. Foi aí que percebi que atingir a média não era lá essas coisas, pois, justamente nesse ponto é que as pessoas acabavam ficando todas iguais, escravas da mesmice e do medo de ir além.
Compreendi que não havia muito mérito em estar na média porque que essa posição existencial me confinava a um limite, como se eu fosse competente para ir só até o meio, nunca avançar além, crescer mais, ou seja, chegar até a média era apenas ser medíocre, acomodar-me a algumas conquistas, principalmente de cunho material, e seguir acomodado como quem já tivesse vencido na vida, encontrado o “ouro de tolo”. A partir daí, rompi os grilhões entrei numas de que: “eu tenho uma porção de coisas grandes para fazer e não posso ficar aí parado!...”, como já dizia com muita sabedoria meu amigo Raul Seixas, numa canção que vocês conhecem.
Detonei da minha mente aquela jurássica sentença que ainda norteia a vida de muitas pessoas: “a gente tem de correr atrás”. Resolvi correr junto, não descolar dos meus sonhos. Para meu espanto entendi o obvio: pra frente é que se anda e pra cima é que se voa. E sendo assim, a lição é que não devemos nos conformar a regras, rotinas e conceitos que alimentem a mediocridade, nos impedindo vôos mais altos e condizentes com os dons e potencialidades que todos temos para evoluir e gozar melhor a vida.
Boa Reflexão para você.
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