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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
Ser inteligente
11/12/2006
 
É ilusório crer que o fato de possuirmos inteligência, por si só, já nos reveste com a aura de criaturas inteligentes. Apesar da obviedade dessa constatação, não há um consenso sobre ela, principalmente porque orgulhosamente nos acostumamos a alardear que o que nos diferencia dos animais é exatamente a inteligência. Mas, será verdade isso? Basta ter inteligência e pronto, lá vamos nós faceiros a fazer maravilhas pela vida afora? A verdade não é bem essa, não é mesmo? Possuir inteligência é uma coisa, ser inteligente é outra. Se não fosse assim, não cometeríamos tantas atitudes burras e inconseqüentes, não atentaríamos, por exemplo, quase que diariamente, contra o nosso próprio bem-estar, ou não seriamos tão intolerantes e pobres em generosidade com os aqueles que nos cercam. Às vezes, agimos com tanta falta de inteligência que seria ofensivo a alguns animais nos comparar a eles. Falta-nos inteligência, por exemplo, quando fazemos nossas escolhas sem critérios ou valores, quando nos entregamos a cometer atos autodestrutivos, quando, mesmo que inconscientemente, nos submetemos a manipulações abdicando de nossa dignidade para obter ganhos, secundários, efêmeros ou aparentes, etc.

Quando utilizamos nossa inteligência raciocinamos, racionalizamos, ponderamos, enfim, usamos os dados que dispomos para chegarmos a alguma conclusão objetiva. Por outro lado, quando agimos de outra maneira deixamo-nos levar pelo acaso, pelo obscuro e, porque não dizer, pela ilusão, uma vez que só é verdadeiro aquilo que realmente temos condições de discernir, de tornar claro e real. Pensar no sentido produtivo é raciocinar, é processar os conteúdos armazenados em nossa mente criando uma espécie de base para nosso comportamento, transformando nossas energias vitais em elementos para serem vivenciados positivamente. É diferente de só pensar por pensar, de só ocupar a mente e nada mais.

Ser inteligente é ativar nosso senso de realidade, uma espécie de sensor que nos possibilita discernir o que é real ou ilusório, servindo-nos como uma bússola a nos orientar. É o senso de realidade que alimenta nosso bom senso, uma habilidade que quanto mais apurada melhor nos descortina o que é adequado ou inadequado, o que é agradável ou desconfortável, o que é positivo ou negativo para a realização do nosso projeto de auto-satisfação. Portanto, ser inteligente implica em positivar uma das maiores capacidades do ser humano que é o poder de escolha, um atributo que nos permite definir e escolher o que é melhor para que possamos viver de modo mais equilibrado e feliz. A realidade nos revela que a todo o momento estamos a fazer escolhas, em sendo assim, o melhor é fazê-las sempre com inteligência.

Boa Reflexão para você.

 
 
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