Partindo deste enfoque positivo, então a questão que se apresenta não é se a felicidade existe ou não existe, mas, se sabemos qualificar esses estados de bem-estar, se sabemos valorizá-los adequadamente. Em síntese, este é o desafio a ser vencido por quem deseja ser feliz. Porque desafio? Porque para a maioria das pessoas é mais fácil falar de infelicidade, infortúnios e frustrações, do que confrontar esse viciante modelo existencial que superestima as ocorrências negativas e alimenta o vitimismo, o sentimento de pena de si mesmo.
Posto que seja natural em nós o desejo de ser feliz, a solução está em aprimorarmos nossa racionalidade para melhor aquilatarmos o que realmente nos faz ou fará feliz. Evitando, assim, a perda de tempo de correr atrás de ilusões ou prazeres efêmeros que, além de não nos preencher a existência, nos fazem perder a fé em nós mesmo. Acredite: Ser feliz depende de multiplicarmos nossos estados de bem-estar, nossos momentos felizes. E essa prática está ligada substancialmente à qualidade do que sentimos e vivenciamos, porquanto, a felicidade se alimenta de tudo quanto positivo nos nutre o corpo, a mente e o espírito. Daí, então, decorre a certeza de que, mesmo em porções, a felicidade existe e está ao alcance de quem conscientemente faz o melhor por si mesmo.
Boa Reflexão para você.
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