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Coluna | Viver Consciente
Willes S. Geaquinto
willesterapeuta@bol.com.br
Psicoterapeuta Holístico, Consultor e Palestrante Motivacional, Escritor - Autor dos livros "Cidadania, O Direito de Ser Feliz” e Autoestima – Afetividade e Transformação Existencial

Interatividade: Os textos desta coluna expressam apenas a opinião do autor sobre os assuntos tratados, caso o leitor discorde de algum ponto ou, até mesmo, queira propor algum tema para futura reflexão, fique a vontade para comentar ou fazer a sua sugestão.

Site: www.viverconsciente.com.br
 
O que vale a pena?
25/02/2008
 
O medo de romper com padrões comportamentais inadequados, de assumir deficiências visando o aprimoramento futuro, enfim, de confrontar o cômodo e desinteligente “está ruim, mas tá bom” tornam obscuro para muitos o entendimento do que venha a ser felicidade, bem-estar, afetividade, paz de espírito, etc. A tempos muito do que se vive tem sido relativizado pela falta de ousadia em ir além do que tem sido manifestado em definições ditas filosóficas ou científicas, ou em ilógicos e irreais raciocínios apenas intelectuais ou, ainda, no simplismo presente em fórmulas aparentemente mágicas de obter o chamado “sucesso na vida”. E pelo andar da carruagem muito pouco mudará a prevalecer a opção pelo fácil, pelo medíocre modo de viver amparado apenas em conquistas materiais, mundanas e egóicas que, pela efêmera duração, são capazes de causar muito mais frustrações que bem-estar efetivo.

O homem é prisioneiro de si mesmo e não percebe. Nada o prende, embora ele não acredite que seja assim pelo temor de ser livre e responsável pela sua própria vida, pelos seus sucessos e fracassos... Sempre vale a pena ter ousadia, “tomar banho de chapéu, ou discutir Papai Noel”, como já dizia Raul Seixas. Os medos nada mais são do que condicionantes impetradas pela própria cultura do limite e pela falta de racionalidade para distinguir o que é belo, bom, profundo e duradouro, daquilo que é ilusório, efêmero e causa frustração e dor. A permanecer assim o homem não tem do que reclamar, já que muitas vezes, por ignorância ou não, tem abdicado de aprender a utilizar suas reais potencialidades por pura preguiça mental, principalmente. Talvez seja este o momento histórico de compreender que só reclamar não é o suficiente, dado que é preciso mudar essa postura inerte, abandonando de vez o casulo do conformismo e da indiferença, para dar asas à coragem de ser o ator principal de sua própria história.

Boa Reflexão para você.

 
 
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