A imagem corporal é a representação mental que cada indivíduo tem do seu próprio corpo e é construída a partir de 2 pilares: neurológico e psicológico. Enquanto que a percepção corporal é construída através da associação dos sentidos corporais externos, como a visão, os internos e as representações mentais referentes ao corpo. As representações mentais, geralmente, são moldadas pela cultura na qual o sujeito está inserido e pela história individual de cada um.
O desenvolvimento da consciência da imagem corporal é um processo que se inicia na infância e encerra na adolescência, porém essa percepção pode sofrer alterações ao longo da vida por vários fatores, como por exemplo pela mídia e pela imposição de um “padrão corporal”. Ao mesmo tempo em que há a construção da imagem corporal, também se constrói a autoestima e ambas estão interligadas, pois nossa autoavaliação da imagem corporal pode modular a autoestima e quanto mais nos avaliamos positivamente, mais elevamos nossa autoestima.
A autoestima sofre influência da saúde mental, podendo distorcer sua visão da imagem corporal. Atualmente há uma elevada prevalência de transtornos mentais sendo a ansiedade e a depressão os mais comuns. Durante a pandemia esses transtornos se elevaram ainda mais, podendo trazer diversas consequências para o cotidiano do indivíduo como a distorção da imagem corporal.
A distorção da imagem corporal, geralmente, causa insatisfação, baixa autoestima e insegurança, além de afetar a saúde mental, ou seja, entramos em um ciclo vicioso em que a saúde mental interfere na autoestima e na imagem corporal e vice-versa. Nosso perfil alimentar e nossa relação com a comida também interfere na saúde mental. Com isso devemos sempre priorizar alimentos mais próximos ao natural e evitar excessos alimentares.