O aleitamento materno exclusivo é recomendado pelo Ministério da Saúde até os 6 meses de vida. Até esse tempo o bebê não deve ser alimentado com chás, sucos e nem água, pois somente o leite materno é o alimento ideal para a criança. Depois dos 6 meses de vida deve-se iniciar a alimentação complementar e junto com ela a amamentação deve ser mantida até os 2 anos da criança.
A amamentação nas primeiras horas de vida fortalece o vínculo entre mãe e filho e ainda reduz a taxa de mortalidade neonatal. Bebês que são amamentados tendem a ficar menos doentes e são mais bem nutridos do que aqueles que recebem outro tipo de alimento. O uso de fórmulas infantis só deve ser recomendado por médicos e nutricionistas após consultas e diversas tentativas de amamentação.
O leite materno não é igual durante a mamada inteira e, além disso, existe 3 fases do leite materno:
-Colostro: é o primeiro leite produzido pela mãe entre o 1º e o 5º dia pós-parto. Esse leite é rico em proteínas e possui alta concentração de imunoglobulinas, exercendo papel importante na imunidade do recém-nascido;
-Leite de transição: entre o 6º e o 15º dia após o parto, a quantidade de leite aumenta e sua composição também sofre alteração se tornando mais rico em gorduras e nutrientes, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do bebê;
-Leite maduro: é o leite produzido do 15º após o parto em diante, contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança.
Há diversas dúvidas e mitos sobre a amamentação e vale lembrar que não existe leite fraco, o bebê deve mamar em livre demanda e o tamanho do seio não influencia na produção do leite. O aleitamento materno pode ser um desafio para muitas mamães e a recomendação é que procurem um profissional para esclarecer as dúvidas e auxiliar no que for possível.
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